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segunda-feira, 21 de março de 2016

Zootopia


 

Desde que assisti Toy Story pela primeira vez me encantei pelos filmes de animação 3d. Achava incrível a ideia de pessoas utilizando o computador para construírem personagens tão cheios de vidas e mundos tão ricos para contar histórias tão marcantes e originais. De repente eu cresci e continuo vendo nos filmes de animação 3d uma enorme “massinha de modelar criativa” que marcou a história do cinema. 


Zootopia como muitos filmes de animação 3d é resultado de várias mentes criativas trabalhando num grande projeto de uma grande empresa, no caso a Disney. Para construir um filme 3d são usadas diferentes técnicas e muito tempo é necessário antes de se produzir o primeiro quadro. Profissionais de diversas áreas como desenhistas, programadores, engenheiros atuam coletivamente em pequenas partes do projeto para torná-lo no longa-metragem que assistimos em uma hora e meia. Existe uma engrenagem que motiva tanto trabalho e seu nome é dinheiro, grandes empresas precisam de lucro e não é diferente com a Disney ou a minha querida Pixar que é da Disney, mas dentro deste universo capitalista de negócios em que os filmes 3d ou 2d habitam existe uma pequena parcela de artistas que além do dinheiro trabalham horas e mais horas por algum motivo e para transmitir uma mensagem para as pessoas. Zootopia transmite uma mensagem e isso é bom.



O maior trunfo do filme, na minha opinião, é a criatividade na construção dos personagens , pois nem todos os personagens são estereotipados e sua aparência física às vezes escondem sua reais habilidades e sentimentos. O filme passa uma grande mensagem de superação e respeito as adversidades apresentando temas como o Bullying e preconceito de forma brilhante. Cada espécie tem determinadas habilidades, porém Zootopia faz questão de demonstrar que “as aparências enganam.”


As piadas são construídas em situações hilárias. Já pensou um bicho preguiça como atendente de um departamento público? Eu nunca, mas os criadores de Zootopia sim e o resultado é a cena mais engraçada do filme, aliás todas as cenas da preguiça são muito engraçadas (só de lembrar eu começo a rir). Parabéns para rapaz ou a moça que teve a brilhante ideia de criar esse personagem.


Os protagonistas ou antagonistas são o raposo (malandro) e a coelhinha fofinha (ou nem tanto) Nick Wilde e Judy Hopps respectivamente. Percebeu que os personagens tem nome e sobrenome? Eu creio que foi um recurso utilizado para humanizar mais ainda os animais. No universo do filme os animais são humanos e a troca funcionou muito bem, mérito para a equipe criativa da Disney.



Recomento a todos que gostam de animação e que querem se divertir com as crianças, namorada, com a avó, etc. Esqueça isso: “Animação é coisa de criança”, porque animação é pra quem quiser. A animação tem grandes lições até para os adultos e algumas delas são sobre não desistir, sobre romper as limitações sociais, biológicas e correr atrás dos sonhos.

 
Acho que a Disney está no caminho certo para seus filmes de animação e que a Pixar contribuiu muito para isso. Resta agora achar sua originalidade assim como a Pixar tenta buscar em cada filme e mais do que isso acho que os filmes precisam passar grandes mensagem e não somente apurar milhões em bilheterias e vender brinquedos. 


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