E quando se
menos espera a galáxia fica órfã. Não temos mais princesa, uma grande força se
esvai, todos os rebeldes lamentam tal perda e nos resta apenas admirar o céu procurando
o semblante doce da nossa guerreira. Nem o brilho das estrelas podem formar
juntas tão meigo aspecto. Não se enganem, pois com suas mãos aparentemente delicadas
lutou contra o império, a nova ordem ou qualquer Stormtrooper que ousasse
cruzar sua vista. Destemida, corajosa, rebelde, trouxe a nossa galáxia ESPERANÇA,
um sentimento muitas vezes tão escasso em meio ao nosso mundo de destruição.
Mostrou as mulheres a força que cada uma possui dentro de si. Cresci apenas com
sua lenda, mas cá entre nós preferi creditá-la como Princesa Rebelde ao invés
de general, pois ser princesa e rebelde é ser corajosa uma contradição que ela
resolveu seguir, até o fim de sua jornada. De vez em quando pego-me pensando
que Leia partiu em missão, para uma galáxia mais e mais distante, dizem que
esta galáxia fica dentro do nosso coração.
Em memória de Carrie Fisher, a sempre
princesa rebelde.
A nova
animação da Pixar conta a origem da Tang Azul, como é chamada a
espécie da Dory no mundo real, sendo uma continuação quase
imediata de Procurando Nemo. O filme também explica como surgiu
alguns comportamentos e habilidades da peixinha mostradas no primeiro
longa. Particularmente eu prefiro Nemo, mas Procurando Dory traz
valiosas lições e é muito divertido.
É um
fato todos nós temos limitações (se você não concorda com isso
você não é humano, eu presumo) não importa o quanto sejamos bom
em algo, sempre haverá uma coisa na qual não conseguimos obter
êxito e temos bastante dificuldade em superar a frustação. Eu
diria que o tema principal do filme são as limitações, na
perspectiva do filme a limitação dos personagens e na perspectiva
dos telespectadores suas próprias limitações projetadas nas
características das criaturas marinhas.
A Pixar
em todos os seus filmes e nos seus curtas metragens conta histórias
incrivelmente criativas que “conversam” com o telespectador sejam
eles crianças ou adultos, é claro que existe toda uma questão
comercial, ou seja é importante lucrar com o filme, mas não se
trata apenas de ganhar dinheiro creio que a maioria dos produtores
têm uma preocupação com o público e querem contar histórias que
de certa forma se relacione com suas vidas e os ajudem de alguma
forma. A sacada criativa da Pixar foi desde a sua gênese utilizar
uma questão, a questão do “e se?”, não entendeu? Eu explico,
em Wall-E temos a pergunta “e se os robôs tivessem sentimentos?”,
em Monstro S.A temos a pergunta “E se os monstros tivessem uma
organização social e as crianças humanas fossem temidas?” e
assim por diante, talvez você esteja pensando que a premissa de
qualquer filme possa se encaixar nessa questão do “e se?”, porém
a Pixar é ousada, pois trata de questões e sentimentos puramente
humanos utilizando ratos, robôs enferrujados ou brinquedos. Isso é
o que faz da Pixar a Pixar. Fugi um pouco do assunto ao melhor estilo
Dory, mas voltando.
Os
filmes têm grandes potenciais e acabam influenciando até mesmo a
nossa personalidade, daí a importância em transmitir uma boa
mensagem principalmente para as crianças. A inclusão de personagens
com limitações físicas são importantíssimas para as crianças
que convivem com determinada característica. Algumas vezes o
problema só é aparente quando ocorre com um familiar ou com você
mesmo. Levar confiança para as crianças com necessidades especiais
é uma maneira muito nobre de lhes dizer que todos possuem
dificuldades e que não estão sozinhas.
Nota: Esta imagem é do curta metragem "Cuerdas" não é da Pixar. É incrível e recomendo que assistam.
Um
aspecto a ser ressaltado é a forma em como o filme aborda a família,
atribuindo relação entre os ensinamentos de seus pais e a sua vida.
Numa sociedade em que cada vez mais evidenciam valores distorcidos
de família e algumas vezes a menospreza a Pixar vem resgatando com
suas histórias, destacando Procurando Dory, Divertida Mente e o Bom
Dinossauro, a grande influência da nossa família na construção da
nossa personalidade, em relação ao caráter e na renovação de
nossas forças e sofrimentos.
Poderia
me estender muito mais e falar sobre muitos outros aspectos, porém
devo encerrar dizendo que Procurando Dory pode não ter aquele quê
de novidade e sucesso que Procurando Nemo alcançou, mas que a Pixar
trouxe um grande filme que traz muitas lições sobre a nossa vida
fora do mar.
Oi,
meu nome é Daniel e eu falo e escrevo em Baleiês. Voooooooocêeeeeee
Duviiiiiiiiiiidaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa? …
Oi,
meu nome é Daniel e eu falo e escrevo em Baleiês.
Vooooocêeee...espera, acho que já escrevi isso.
Mogli é um garoto que vive na floresta ele foi criado por lobos. Durante maior parte de sua vida foi ensinado a caçar, uivar, e a se comportar como eles. Porém alguns conflitos acontecem e o garoto precisa enfrentar uma jornada para descobrir a si mesmo.
Tais como as fábulas em que nós em algum momento de nossas vidas tivemos contato, o filme também possui suas mensagens. Obviamente os adultos irão perceber com mais “clareza” o que o filme quer demonstrar, mas as crianças a sua forma também irão assimilar o propósito do filme. Basicamente o longa demonstra que não precisamos tentar ser o que não somos e que nossas habilidades particulares são muito importantes e tem um grande valor.
Os personagens em computação gráfica são maioria e em quase todas as cenas um único humano, no caso Mogli, interage com eles. Eu gostei de todos os efeitos utilizados, a tecnologia tem proporcionado aos produtores de filmes maneiras fantásticas de contarem histórias e os animais são bem realistas assemelhando-se aos humanos.
Não é perfeito e em alguns pontos possui cenas dramáticas que não convencem muito, talvez, porque tudo acontece muito rápido. Entendi a relação que Mogli tem com sua família de lobos, mas num momento do filme ele se afasta de forma muito rápida e não senti o peso dramático ou o sentimento de saudade de sua família demonstrado em tela. Em contrapartida o caráter dos personagens são bem apresentados em tela e ganham forma na narrativa.
Mogli: o menino lobo é um filme muito bom, capaz de divertir todo o público. É uma aventura muito bonita de se assistir em 3D, mas nunca é obrigatório. Tem personagens carismáticos e é ambientado numa linda floresta. Espero que tenha continuação, pois muitas histórias boas ainda podem ser contadas.
Chefões da Anatel aparentemente se uniram com as grandes empresas de telecomunicações para aplicarem suas medidas abusivas contra o consumidor e ganharem mais dinheiro. Aqui vemos uma das piores faces do capitalismo ou melhor da ganância humana que justifica a exploração humana sem consequências.
A partir do início do próximo ano (2017) as grandes empresas irão funcionar integralmente com base no modelo de compra de dados em que o cliente irá escolher planos que limitam a quantidade de dados utilizados por mês. Que coincidência essa medida ser anunciada numa época em que grandes sites que precisam de grandes consumos de dados tais como Netflix, youtube, vimeo, etc, vem ganhando cada vez mais destaque no país. Que coincidência as mesmas empresas que distribuem a internet, também distribuem serviços de TV a cabo por assinatura e o Netflix, youtube dentre outros serem concorrentes. Quando o assunto envolve muito dinheiro acho que não existem muitas coincidências não é mesmo?
Raciocinarei segundo a minha lógica e opiniões pessoais. Segundo a Anatel e as empresas beneficiadas no esquema o usuário só tem a ganhar, pois o “usuário comum” que não consome muitos dados irá contratar um pacote com pouco limite e pagará menos e seguindo essa lógica o usuário que consome muita coisa na internet pagará mais. Justo não? É óbvio que não, pois não vai ser isso que acontecerá, não sejamos ingênuos justiça e empresas são palavras paradoxais. Provavelmente o que acontecerá é que a maioria das pessoas vão ter que pagar mais para continuarem acessando os conteúdos que gostam, pois estamos a mercê das práticas das empresas e da Anatel que não se importa com o consumidor.
Mas os países “desenvolvidos” já oferecem pacotes de dados e o Brasil só está se integrando ao modelo de países de “primeiro mundo” não é mesmo? Bem, no dia em que o Brasil oferecer uma saúde pública de qualidade, educação pública de qualidade, segurança, reduzir as desigualdades sociais, talvez poderá oferecer uma internet em que os cidadãos mais pobres possam pagar sem ter que deixar de comer. Enquanto isso não acontece essa medida é uma grande exploração por parte das empresas.
Atualmente pagamos muito por internet mesmo ela sendo “ilimitada”, nossa internet está longe de ter a qualidade de países considerados desenvolvidos, com a limitação de dados pagaremos mais por uma internet de péssima qualidade e ainda por cima assumidamente limitada.
A justiça nem sempre é decidida por homens justos.
Quando eu assisti Interestelar saí do cinema repensando sobre o que
havia visto, quais os aspectos positivos do filme? Quais aspectos
negativos? O que eu não entendi? O filme para mim foi bom? Com esse
novo filme da DC não foi diferente, fiquei raciocinando sobre o que
havia assistido e chego a conclusão que o filme é muito bom, porém
com pequenas ressalvas que não ofuscam o brilho do filme.
O longa tinha uma difícil missão: a de reapresentar um personagem
colossal como o Batman, um vilão como Lex Luthor, mulher maravilha
(linda e maravilhosa), e ainda por cima construir o clima narrativo
para explicar o embate violento entre o todo poderoso Superman, sem
falar (já falando) na ameaça já revelada nos trailers, conhecido
por Apocalypse. É muito evento até para um filme de duas horas e
meia, era evidente que na edição final algo seria cortado o que
atropelaria um pouco a história. Em alguns momentos do filme existem
cortes muito bruscos, o que me deixou um pouco confuso sobre a
sucessão dos fatos, em outras cenas parece que cortaram partes da
história para que o filme durasse duas horas e meia o que é comum
em filmes, mas no caso de BvM prejudicou um pouco o desenvolvimento
de alguns personagens. Por outro lado apesar de ser longo me mantive
interessado do começo ao fim do filme devido a quantidade de
acontecimentos na tela, “piscou perdeu”.
Sobre o Batman: Nos quadrinhos ele ganhou fama através da sua
personalidade controversa, é um herói nem tão dócil, mas é
inquestionavelmente um herói. Nesse novo filme o Batman tá veio e
amargurado e é assombrado pelos pesadelos de seu passado, vive um
conflito metafórico (gente que lindo) entre luz e sombra, reflexo de
sua personalidade que muitas vezes se confunde com a personalidade de
um homem comum. O personagem foi resgatado num bom momento para
reaparecer na telona e vemos aqui uma nova face do herói sendo capaz
de qualquer coisa para fazer sua justiça. Muita gente implica com o
Ben Affleck pelo seu papel em demolidor, mas eu acho que o herói foi
bem representado no cinema e o cara atuou bem.
Sobre o Superman: assim como o Batman ele tem seu próprios conflitos
e motivações. Porém os conflitos do herói são bem mais externos
e envolvem o mundo todo. Apesar da força colossal o todo poderoso
carrega um ar de garoto do interior, e ainda insiste em manter uma
vida de carinha normal, tem um emprego, visita a mãe, tem uma
namorada, um apartamento. É um cara família. Se eu fosse bonito que
nem o Henry Cavil e tivesse o poder do superman eu ia fazer tudo
menos trabalhar e ter uma namorada, é sério, daria pra namorar com
uma modelo da Vitoria Secrets por semana e se enjoasse mandava um
“até mais gata” e voava para outro país. Brincadeira.
Sobre a Mulher Maravilha: maravilha é a definição para beleza da
atriz Gal Gardot, toda vez que ela aparecia em cena os meus olhos
brilhavam, talvez eu tenha perdido até alguns diálogos admirando a beleza da heroína, mas isso não vem ao caso. Nem só de beleza é feita
a mulher maravilha, ela é muito poderosa, inteligente, destemida e
me deixou curioso para ver o filme solo que será lançado em 2017.
Uma boa representante da força feminina que aparenta não se prender
somente a sua beleza e sensualidade para ganhar destaque.
Lex Luthor: O vilão tem até cenas engraçadas e apesar de aparentar
imaturidade tem diálogos muito interessantes. Apresenta fragilidade
e se esconde através de atos violentos, porém é capaz de ferir
qualquer um para conseguir um objetivo almejado. Instável
emocionalmente. Creio que a escolha do ator Jesse Eisenberg foi feita
sobre demanda devido ao estilo atrapalhado, engraçado
apresentado no filme A Rede Social.
Sobre os efeitos visuais: Pasmem o orçamento foi de 450 milhões! É
quase meio bilhão! Muita coisa explodiu e em alguns momentos pensei
que estava assistindo um filme do Diretor Michael Bay, mas nesse caso
estamos falando da história de heróis com poderes colossais o que
explicaria as grandes explosões e liberações de energia. Bem eu
penso o seguinte se o estúdio tem dinheiro para gastar num filme eu
não vou criticar o uso que eles fazem, apenas posso avaliar de que
forma o dinheiro contribui para a experiência do filme e Batman V
Superman é muito bonito e tem cenas em slow motion que se assemelham
a pinturas. É realmente empolgante as grandes destruições. Não
necessariamente um filme caro e com grandes efeitos especiais será
automaticamente bom, eu penso que uma boa utilização dos efeitos
deve estar muito bem conectado com a história caso contrário será
apenas um show gratuito de luzes e explosões. O filme em poucos
momentos mescla entre o show gratuito e a importância dos efeitos visuais devido a
grandiosidade dos acontecimentos, no geral os efeitos foram muito bem
utilizados.
Como dito, o filme apresentou muitos eventos e em alguns momentos se
complicou um pouco. Creio que os próximos filmes da DC não vão ter
que explicar tantos acontecimentos como em BvM e isso contribuirá
para que a história seja melhor desenvolvida.
As perspectivas para o futuro são bem positivas tendo em vista que
muito filme de herói ainda vai ser lançado antes da apresentação
da liga da justiça nos cinemas. Batman V Superman com certeza foi
um filme muito difícil de ser produzido e carregou uma grande responsabilidade para uma multidão de apaixonados por cinema,
quadrinhos, ou seja esses nerds esquisitos.
E sobre as críticas negativas sobre o filme? Meu amor, aprenda uma
coisa a partir de hoje, as opiniões de terceiros nem sempre entram
em acordo com as suas, então, na dúvida assista primeiro raciocine
e tire suas próprias conclusões. É um exercício muito
interessante para filmes e para outros aspectos da vida. Só por que os “intelectuais” dizem que algo é ruim você tem que
concordar cegamente? Pense, critique.
Nós vivemos rodeados de pessoas com quem nos relacionamos, às vezes não escolhemos muito. Do nada a pessoa lhe vê e solta um sorriso em sua direção e às vezes sim, às vezes não, você retribui o sorriso gratuito.
A primeira impressão são as características físicas, são os olhos, a boca, o cabelo e o corpo. Pelo menos num primeiríssimo momento. Diariamente vemos centenas de pessoas com lindos corpos e sorrisos por uma fração de segundo, você comenta para si mesm@: “Nossa como ele/ela é lind@!” E rapidamente nós esquecemos aquela pessoa. Ou seja, as pessoas mais importantes de nossa vida não aparecem ou desaparecem numa fração de segundo.
Existem pessoas especiais com as quais desejamos viver para sempre, e nunca nos imaginamos sem a tal pessoa, não conseguimos nem pensar num acontecimento tão trágico e assim vivemos todos os dias pensando em como a vida é boa com aquela pessoa. Mas no fundo a gente sabe que nós não vivemos para sempre, tudo é finito nesta vida, as pessoas não nos pertencem.
Não podemos nos aprisionar numa relação, porque o ser humano deve conhecer a liberdade. Nós somos passarinhos vivendo numa gaiola aberta, alguns de nós mais medrosos não ousam ultrapassar a gaiola e voar pelo céu, mas outros resolvem se arriscar mesmo conhecendo os perigos. Muitas vezes aprendemos a ser os dois tipos de passarinhos.
A vida não é justa! Sim, nós perdemos as pessoas que amamos e às vezes das piores formas. Mas apesar de injusta ela é muito linda. Quando menos esperamos nos lembramos dos momentos bons que passamos com as pessoas especiais, e a nossa saudade se mistura com a alegria dos sorrisos bobos que dávamos juntos. Até as brigas fazem falta. E tudo que a gente deseja é poder abraçar essa pessoa que está tão perto e ao mesmo tempo tão distante.
Eu nunca gostei de dizer adeus, porque a despedida traz choros, angústias e sofrimento. Eu sempre tive medo de me apegar a uma pessoa e num dia ela simplesmente olhar para mim, dizer “adeus” e desaparecer. Mas eu nunca estive certo, porque nem sempre as pessoas que nós amamos dizem de fato “adeus” parecem sumir como os pássaros em gaiolas abertas.
O que podemos fazer é amar todas as pessoas. Não se enganem as pessoas não desaparecem, apenas deixamos de vê-las com os olhos. As pessoas não podem ser vistas somente com os olhos, se você parar e pensar um pouco perceberá que o que faz uma pessoa especial não está naquilo que você vê, porém está naquilo que você sente.
Então eu e você não precisamos ter medo de dizer “adeus”, mas sim dizer corretamente: “A Deus.” Lembre-se que nós somos pássaros e a nossa gaiola é a vida, o céu é infinito e quando levantarmos voo uma hora pousaremos nas mãos de quem nos criou.
“É verdade que às vezes o coração do passarinho se vê acometido pela tempestade; parece-lhe não acreditar que existe outra coisa, a não ser as nuvens que o envolvem. É então o momento da alegria perfeita para a pobre e débil criaturinha. Que felicidade para ela, permanecer ali, apesar de tudo, e fixar a luz invisível que se esconde à sua fé!!!...” (Santa Terezinha).
Desde que assisti Toy Story pela primeira vez me encantei pelos
filmes de animação 3d. Achava incrível a ideia de pessoas
utilizando o computador para construírem personagens tão cheios de
vidas e mundos tão ricos para contar histórias tão marcantes e
originais. De repente eu cresci e continuo vendo nos filmes de
animação 3d uma enorme “massinha de modelar criativa” que
marcou a história do cinema.
Zootopia como muitos filmes de animação 3d é resultado de várias
mentes criativas trabalhando num grande projeto de uma grande
empresa, no caso a Disney. Para construir um filme 3d são usadas
diferentes técnicas e muito tempo é necessário antes de se
produzir o primeiro quadro. Profissionais de diversas áreas como
desenhistas, programadores, engenheiros atuam coletivamente em
pequenas partes do projeto para torná-lo no longa-metragem que
assistimos em uma hora e meia. Existe uma engrenagem que motiva tanto
trabalho e seu nome é dinheiro, grandes empresas precisam de lucro e
não é diferente com a Disney ou a minha querida Pixar que é da
Disney, mas dentro deste universo capitalista de negócios em que os
filmes 3d ou 2d habitam existe uma pequena parcela de artistas que
além do dinheiro trabalham horas e mais horas por algum motivo e
para transmitir uma mensagem para as pessoas. Zootopia transmite uma
mensagem e isso é bom.
O maior trunfo do filme, na minha opinião, é a criatividade na
construção dos personagens , pois nem todos os personagens são
estereotipados e sua aparência física às vezes escondem sua reais
habilidades e sentimentos. O filme passa uma grande mensagem de
superação e respeito as adversidades apresentando temas como o
Bullying e preconceito de forma brilhante. Cada espécie tem
determinadas habilidades, porém Zootopia faz questão de demonstrar
que “as aparências enganam.”
As piadas são construídas em situações hilárias. Já pensou um
bicho preguiça como atendente de um departamento público? Eu nunca,
mas os criadores de Zootopia sim e o resultado é a cena mais
engraçada do filme, aliás todas as cenas da preguiça são muito
engraçadas (só de lembrar eu começo a rir). Parabéns para rapaz
ou a moça que teve a brilhante ideia de criar esse personagem.
Os protagonistas ou antagonistas são o raposo (malandro) e a
coelhinha fofinha (ou nem tanto) Nick Wilde e Judy Hopps
respectivamente. Percebeu que os personagens tem nome e sobrenome? Eu
creio que foi um recurso utilizado para humanizar mais ainda os
animais. No universo do filme os animais são humanos e a troca
funcionou muito bem, mérito para a equipe criativa da Disney.
Recomento a todos que gostam de animação e que querem se divertir
com as crianças, namorada, com a avó, etc. Esqueça isso: “Animação
é coisa de criança”, porque animação é pra quem quiser. A
animação tem grandes lições até para os adultos e algumas delas
são sobre não desistir, sobre romper as limitações sociais,
biológicas e correr atrás dos sonhos.
Acho que a Disney está no caminho certo para seus filmes de animação
e que a Pixar contribuiu muito para isso. Resta agora achar sua
originalidade assim como a Pixar tenta buscar em cada filme e mais do
que isso acho que os filmes precisam passar grandes mensagem e não somente apurar milhões em bilheterias e vender brinquedos.
A vida passa depressa. Quando nos damos conta percebemos que estamos envelhecendo e que muita coisa aconteceu. Passamos por alguns dias bons e outros nem tanto. Mas sem dúvidas a vida é muito alegre.
Envelhecer é um privilégio e às vezes é algo muito mal interpretado por nós mesmos, algumas vezes temos medo de ficarmos velhos e observamos somente o lado “ruim”. Na maioria das vezes nós é quem criamos um lado ruim das coisas. Quanto mais nós vivemos neste planeta mais nós aprendemos a valorizar as coisas e quanto menos tempo temos mais aprendemos a ser sinceros consigo mesmo.
Em quase vinte anos de vida pouco a pouco venho percebendo que aquilo que faço não está relacionado exatamente com o que as pessoas esperam de mim. Por exemplo: antes eu escrevia muitas vezes para impressionar alguém dizendo internamente “veja como eu escrevo”, mas estou aprendendo que não importa muito o que as pessoas dizem de você, porque elas nem se preocupam com você. Então acredito que ser feliz é fazer o que gosta e se sentir bem. Hoje eu escrevo para mim e eu me sinto bem e assim sou feliz. Sendo assim, parabéns pra mim!
A sociedade muitas vezes impõem “padrões de conduta” e acredite
as pessoas têm grande influência sobre a nossa forma de
interpretar o mundo. Mas será que nossa sociedade é sempre justa?
Não, sabe por quê? Porque nossa sociedade é feita de seres humanos
como eu e você e nós sabemos que todos os seres humano erram.
Homossexualidade é normal? Mas o que é ser normal? Talvez seja
aquilo que todo mundo faça e que não cause estranheza num
determinado grupo. Se os seres humanos nascessem cegos o que seria
anormal? Um ser humano que enxergasse penso eu, então, se o mundo
fosse gay o que seria anormal? Um ser humano hétero. Muitas vezes
nós categorizamos aquilo que é diferente e como eu falei, isso é
natural. Quer dizer que eu posso humilhar? Agredir? Apedrejar?
Ameaçar? Bem eu penso que não, pois a partir do momento em que eu
firo alguém por ser diferente estou tendo uma atitude intolerante.
Nenhuma pessoa de fato merece ser agredida por ser diferente. O amor
é uma atitude radical não é?
O que eu percebo é que muitos religiosos ao invés de amarem e
respeitarem as pessoas elas agridem e humilham. Mas não é uma
atitude unilateral às vezes o agredido também agride e isso se
torna um círculo sem fim. Quem está certo o agressor ou a vítima?
Ou melhor dizendo o agressor ou o agressor? E eu arrisco em afirmar
que: Nenhuma atitude agressiva é ideal, seja quais forem os ideais
que os agressores defendem.
Eu sou sou católico (no momento não tão praticante), pois minha
família desde criança me levava para a igreja aos sábados. Na
igreja aprendi dentre outras coisas sobre a hórtia, que Jesus era
Deus, e também a rezar. Aprendi que Deus amava todas as pessoas como
filhos e nos ensinou: “Eu
vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos
amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros (Jo 13,34).”Creio que mais pessoas
deveriam ser fraternas com as diferenças do outro, e também
acredito que respeitar as
diferenças
é um grande ato de amor. Não
se pode obrigar as pessoas a
serem o que não são muito menos com violência e agressão. É
perfeitamente possível não concordar com algo, mas impor e agredir
nunca é o melhor caminho.
Não
vejo o Bolsonaro como um
exemplo cristão, seu
modo de falar fere as
pessoas e algumas vezes ele
comete equívocos em seus
discursos. Ellen Page disse
que não queria transformar ninguém em gay e
acredito que o homossexualismo não é algo que se possa ensinar
tão facilmente. Massendo
bem sincero eu não gostaria de ser gay ou ter um filho gay, porque
posso imaginar o preconceito
que essas pessoas sofrem,
mas como cristão não
afirmaria que preferia ver um filho morto ao invés de homossexual.
Eu prefiro respeitar e amar
igualmente heterossexuais, gays, lésbicas, transexuais, porque
também acredito que mais do que julgamentos as pessoas precisam de
amor.
Que exemplo nós cristãos
estamos dando para as
pessoas? Estamos
acolhendo
ou sendo
intolerantes?
O
homossexualismo não
é um ato aceitável pela igreja católica, mas
o homossexual não deve ser
de forma nenhuma agredido ou marginalizado. Todas
as pessoas que se dizem cristãs são chamadas a castidade e
não seria diferente com homossexuais que buscam Deus. Mas
observemos
um pouco a
hipocrisia humana: Algumas
vezes heterossexuais que
se dizem cristãos condenam
os homossexuais por serem
promíscuos e por não
seguirem a vontade da
igreja, mas o que algumas dessas pessoas não percebem é que nem ela
própria segue os dogmas de
sua religião,
pois faz sexo antes do
casamento, consome pornografia, é
promíscuo e etc. Por
isso não se deve julgar,
porque muitas vezes estamos
condenando no outro aquilo
nós também
somos.
Quando você abre a boca para dizer
que é CRISTÃO
saiba que imediatamente você
é exemplo para todos ao seu redor. Será
que com o que você fala você está aproximando as pessoas de Deus
ou está afastando elas cada vez mais? Ser
cristão é seguir Jesus cristo e levar sua missão de amor, não
existe lugar para o ódio.
Para tudo! Eu estava navegando tranquilamente na internet quando de repente vejo a notícia na minha bela "feice": "Homem-Aranha aparece no trailer de Capitão América!!!"
Não acreditei, mas tá aí:
Como se sabe a algum tempo a Sony, que era detentora das imagens do cabeça de teia no cinema, fez um acordo com a Marvel e obviamente uma hora ou outro nosso amiguinho apareceria. O ator que foi escolhido para interpretar nosso herói é:
Tom Holland
Meu coração vermelho e azul torce para que nosso herói seja bem representado no cinema. Bem ainda é cedo pra emitir qualquer opinião, mas as expectativas são altíssimas. Veja o trailer:
8
de março é um dia especial, pois é o dia internacional da mulher.
E o que seria de nós homens sem as nossas tão preciosas mulheres?
São mães, filhas, amigas, namoradas, esposas e mais do que isso
elas são as nossas inspirações:
ANNE
FRANK:
Anne
foi uma criança de família judia na época da Segunda Guerra
Mundial, um período tenebroso na história da humanidade, que viveu
sob a ameaça nazista que pregava uma ideologia de ódio e
preconceito contra os não pertencentes da “raça ariana” e
principalmente contra os judeus. A menina e sua família viveram
enclausurados durante alguns anos num anexo secreto de uma fábrica,
se escondendo como podiam do exército nazista. Diariamente conviviam
com o terror de serem pegos e a alimentação era cedida graças a
bem feitores que ajudavam as famílias escondidas. A história da
menina tornou-se famosa graças a publicação póstuma de seu diário
em que narrou aspectos de seu dia a dia, seus sentimentos, paixões,
medos e sonhos. Anne Frank era uma menina cheia de vitalidade e
sentimentos, muito sincera em suas palavras, que descobriu a paixão
num ambiente tão desumano.
É
conhecida internacionalmente pela atuação como Hermione nos filmes
da saga Harry Potter. É uma atriz e modelo Britânica, porém
nascida na França, que promoveu atos de filantropia a favor do meio
ambiente prestando serviços voluntários como modelo e estilista de
uma marca que pratica o “comércio justo” dentre outros atos a
favor do meio ambiente. Foi nomeada embaixadora da boa vontade pela
ONU (Organização Das Nações Unidas) atuando primeiramente na
campanha HerForShe um movimento que luta pela igualdade de gênero defendendo homens e mulheres.
Foi
uma grande atriz e cantora norte-americana precursora em muitos
setores artísticos de sua época. Sofreu grande preconceito devido a
cor de sua pele, mas ainda assim conseguiu deixar sua marca como uma
grande artista e ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante pela
atuação no Filme “E o vento levou”, infelizmente na cerimônia
de premiação Hattie teve que sentar-se separada dos demais. Hattie
é um grande exemplo e nos mostra que nenhuma característica física
ou genética deva ser algo excludente no desempenho de qualquer ação
humana.
Médica, educadora e uma
grande mulher que trabalhou para que a educação expandisse e não
se limitasse aos moldes tradicionalistas que os brasileiros conhecem
tão bem. Criou o método Montessori que dentre suas principais
características visa respeitar as diferenças particulares e
liberdade de escolha das crianças, tornando a educação algo mais
natural e uma prática consciente e autônoma para a própria
criança.
Com
seus testemunhos de fé inspiram a humanidade com amor, sabedoria,
bondade e muitos adjetivos. Mulheres comuns que vivem num mundo
muitas vezes violento que toma suas liberdades e lhes agridem.
Mulheres que em sua simplicidade inspiram a todos a sua volta.
SANTA
MARIA:
A nossa mãezinha Santa Maria que inspira todos os homens e as mulheres do mundo.
Deadpool
é um filme que não deve ser levado a sério, porque é uma
comédia que satiriza os super heróis tradicionais, sendo assim foge
do tom sério e esquece a responsabilidade que os mocinhos por
consequência têm com as pessoas e a sua importância moral com a
sociedade. O anti-herói da Marvel não é um herói (obviedade
detectada), ele não se reconhece como um herói, e disso todo mundo
já sabia. Mas não custa nada escrever pra aumentar o parágrafo.
A
trama do filme se desenvolve na busca pelo amor, mas claro que o
filme aproveita isso como piadas eróticas, talvez consideradas por
alguém como sendo machistas ou um humor não politicamente correto.
Isso já era esperado, e é o grande chamariz do filme (sejamos
sinceros). Lembrando que eu não li as Hq's do Deadpool então não
tenho propriedade para relacioná-las com o filme, pelo menos não
ainda.
ANOTAÇÃO: Uma das campanhas de Marketing do filme foi apresentá-lo ironicamente como um filme de romance. Como diria Silvio Santos: "Maaaaaa bem bolado, bem bolado!"
As
piadas funcionam bem, pelos menos eu achei graça, sobre as piadas
“machistas” eu creio que não devem ser levadas tão a sério,
pois não é machista no sentido de ofender as mulheres, mas machista
no sentido de erotizá-las. É claro que cada pessoa tem uma reação
sobre determinado tema ou piada e aquilo que pode ser engraçado pra
alguém deve ser péssimo para outra, por isso eu disse pra não
levar o filme tão a sério. Na verdade a maioria são relativamente
bobas e a gente rir por não acreditar que ele realmente fez essa
piada. Tipo aquele seu amigo metido a engraçado que faz piada de
tudo e uma hora você não aguenta e rir. Resumindo as piadas no
geral fazem rir.
Falando
em mulheres a Negasonic Teenage Warhead é uma personagem legal e
estilosa, mas pelo menos na minha concepção ela aparece pouco. Eu
acredito que ela será mais bem desenvolvida nos próximos filmes. Na
verdade ela ainda não está totalmente simpatizada com o Deadpool e
tem mais uma relação secundária com ele e isso se aplica ao Colossus. Porém os três funcionam bem no filme e protagonizam cenas
engraçadas. Tenho boas expectativas para o desenvolvimento dos três
como equipe no futuro e queria ver mais da Negasonic Teenage Warhead,
estou repetindo, porque o nome dela também é estiloso. Esse
parágrafo ficou simples demais pule para o próximo.
ANOTAÇÃO: "Se liga" no "Style" da Negasonic Teenage Warhead. Abaixo o Colossus boladão por eu ter escrito pouco sobre ele.
Não
posso esquecer da Blind Al, a tia Mey distorcida do Deadpool, bem ela
também aparece pouco, mas tem cenas bem engraçadas e isso se deve
ao humor do próprio anti-herói, na verdade ele leva quase todas as
cenas do filme, afinal ele é o protagonista. Eu escrevi isso, pois
não posso deixar de comparar com a primeira trilogia do homem-aranha
em que a Tia May era uma personagem forte sozinha, apesar de ser
secundária, você se importava com ela. A Cega Al é mais como uma
ponte para as piadas do protagonista pelo menos nesse primeiro filme.
Saudades primeira trilogia do homem-aranha.
Anotação: A personagem Blind Al tem muito potencial, mas de fato apareceu pouco devido aos muitos acontecimentos do filme e por ter que focar mais na figura do anti-herói, pois muita coisa precisava ser explicada sobre sua origem.
Não
posso esquecer também da linda Morena Baccarin, Vanessa no filme, eu creio
que ela já não tem um papel tão secundário e sua relação com o
protagonista já é bem mais evidenciada. É claro que a maioria das
cenas é de humor e não se pode esperar aqueles romances com
declarações excepcionais, cenas super emotivas, a relação deles é
intercalada entre declarações de amor, humor, sexo e piadas sobre
sexo. Algumas vergonhosas.
Fugindo
um pouco do filme, eu fico me perguntando, porque o corpo feminino
ainda é tão explorado pelo mercado, fica claro pra mim que a
maioria das cenas de nudez em filmes é para “agradar” o público
masculino, estão sempre tentando deixar as atrizes sem roupa, seja
em grandes produções de Hollywood, em filmes da globo, novelas da
globo, etc. Ou seja a mulher é bem mais erotizada, não eu não acho
que homens devam ser erotizados igualmente. As pessoas ainda precisam
acordar e parar de despir as mulheres, elas têm valores e não
precisam ficar nuas para serem lindas. Elas são naturalmente lindas
nuas, mas também são belas no sorriso, no olhar, na sensibilidade,
e nas suas características particulares. Sempre achei nudez
desnecessária.
Anotação: Acho essa foto mil vezes atraente. Não precisou estar de roupa curta ou despida. A atração também está na subjetividade do olhar e não somente num corpo "escultural". O mercado não pode tratar a mulher como mercadoria.
Este
texto foi escrito cheio de opiniões pessoais que você pode
concordar ou discordar. O filme é bom e engraçado e tem seus
exageros nas piadas e um pouco de violência, mas nada como a
realidade mostrada nos programas policiais na hora do almoço para
todo tipo de público. O Ryan Reynolds trabalhou bastante para que
esse filme fosse realizado e realmente deu pra perceber o empenho
dele nas cenas e na campanha de marketing. O filme zoa a si próprio
e não deve ser levado tão a sério (repetindo). Não é para
qualquer pessoa por conter piadas que podem ofender, nudez, e outras
características que não foi escondido em momento nenhum durante a
campanha de divulgação. Se você vai assistir esse filme deveria
saber o que lhe esperaria, não vale ficar ofendido. Se você chegou
até o cinema e quis ver você vai rir.
Bem
espero que eu tenha incentivado seu lado critico e que você perceba
essa questão da exploração feminina, não se trata de ser machista
ou feminista, todos nós sabemos que os seres humanos criam conceitos
e os distorcem na prática. Então tenho medo de rótulos machistas e
feministas.
Não
vou dar nota ao filme, porque aprendi que os números podem enganar
principalmente quando se tenta quantificar aspectos subjetivos em
relação aos humanos e suas ações, lembre-se que você é o melhor
crítico.
Agora
me dá licença que deu vontade de ouvir Careless Whisper: