Labirinto do Fauno é um clássico
filme, dirigido e inscrito por Guilhermo Del Toro que conta a estória de uma
menina Ofélia que vive perdida em seus pensamentos (me identifico, apenas com a
parte dos pensamentos) que é criada por sua mãe Carmen que está grávida do
Capitão Vidal.
Esse filme é a obra de fantasia mais
real que eu já vi, não pela falta de fantasia, porém pelo peso que a realidade exerce
na trama que foi magistralmente elaborada por Del Toro alcançando um equilíbrio
perfeito entre o real e o “irreal”. Particularmente sou muito mais fã da
fantasia do que da realidade.
Ofélia é a reencarnação da princesa
que fugiu do reino subterrâneo, porque queria conhecer o mundo dos humanos (lembra
a noiva cadáver não?), porém ao sair a trama se desenvolve (pretendo não contar
mais sobre sua lenda, pois ela é muito bem explicada logo nos minutos iniciais
do filme).
Ofélia (Ophelia) - O labirinto do fauno.
O plano de fundo real do filme
passa-se após a guerra civil espanhola num cenário que as forças militares da
época tentam combater os “rebeldes” e vice-versa. O filme deixa bem claro que
os resistentes são os mocinhos da história, mas cá entre nós mocinhos não matam
não importa o propósito (Isso é só opinião pessoal). É bom ter para quem torcer
no filme e realmente os revoltosos exercem bem o papel de justiceiros.
A atmosfera do filme é adequada para
uma fantasia, pois toda a trama alterna entre a casa do capitão e as tomadas na
floresta com seus cenários criativos. Puxando para a caracterização dos
personagens devo elogiar as criaturas que são simplesmente magníficas “Pale man”
é uma criatura assustadoramente bela e o Fauno igualmente incrível, não é a toa
que o Labirinto do Fauno foi premiado com o Oscar de melhor maquiagem.
Fauno e Ofélia - O labirinto do Fauno.
Devo destacar a atuação de Sergi
López como o capitão Vidal é impressionante como sua figura é bem desempenhada
como carrasco “sem” sentimentos. Não sou psicólogo, mas ousaria o chamar de
psicopata. É um vilão memorável.
Capitão Vidal - Ele é tão ruim que é bom - O labirinto do Fauno.
Capitão Vidal - Ele é tão ruim que é bom - O labirinto do Fauno.
Ivana Baquero tem atuação convincente
e um rosto plausível com o comportamento avoado da Ofélia. A história é tão
envolvente que não precisa centralizar-se somente na figura da princesa
reencarnada, que rege a fantasia do filme. O filme como o todo é interessante,
cada trama desperta a curiosidade do telespectador.
O filme pode vir a desagradar os mais
sensíveis em poucos aspectos e um deles é a violência brutal em poucas cenas,
acredito que Guilhermo ao gravar cenas mais brutais queria dizer: “Veja esta é
a realidade, violenta e sem piedade.” Devo reafirmar que funcionou muito bem.
Diria que o Labirinto do Fauno é um
dos melhores filmes que assisti é inspirador, criativo, memorável e fantástico.
Se você ainda não assistiu, pare o que está fazendo e trate de conhecer essa
magnífica obra de ficção.
El Laberinto del Fauno
México/Espanha/EUA , 2006 - 112
Drama / Fantasia
Direção: Guillermo del Toro
Roteiro: Guillermo del Toro
Elenco: Ivana Baquero, Doug Jones, Sergi López, Ariadna Gil, Maribel Verdú, Álex Angulo, Roger Casamajor, César Vea, Federico Luppi, Manolo Solo
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