Enigmático Vaqueiro
Nobre violeiro que vê no por do sol uma breve sombra do seu refratário ego
Se dissipando numa melodia a qualquer
Um que possa imaginar um sonho perfeito andando sem um calo a beira de cinzas
Satisfazendo-se com castelos de amor
Ei me diz o que é que eu faço pra ser um vaqueiro tão feliz
Ai, sonhei com um mundo cercado de solidão, oh Way
Ah, amar é como desenhar um rabisco sem lógica e pedir
Para um sujeito qualquer interpretar
Velejando num mar de angústias sem saber pra onde ir ou onde chorar
Num ombro derramado de uma lágrima que se arrependeu de nascer
Mesmo cansado de tudo que não possa ver ou sentir sempre arrasado de ideias enfadonhas
Que provém de quem não tem a quem amar
Na solidão de um castelo mora um rei que viu um mundo inteiro eclodir
Tamanha ingenuidade achou que tudo estava são (Mas não)
Recolheu as trouxas do seu velho eu e falou pra sua mãe:
"Estou indo pra casa, apronte o meu café."
"Estou indo pra casa, aponte a minha fé."