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segunda-feira, 18 de abril de 2016

MOGLI: O MENINO LOBO


Mogli é um garoto que vive na floresta ele foi  criado por lobos. Durante maior parte de sua vida foi ensinado a caçar, uivar, e a se comportar como eles. Porém alguns conflitos acontecem e o garoto precisa enfrentar uma jornada para descobrir a si mesmo.
 

Tais como as fábulas em que nós em algum momento de nossas vidas tivemos contato, o filme também possui suas mensagens. Obviamente os adultos irão perceber com mais “clareza” o que o filme quer demonstrar, mas as crianças a sua forma também irão assimilar o propósito do filme. Basicamente o longa demonstra que não precisamos tentar ser o que não somos e que nossas habilidades particulares são muito importantes e tem um grande valor.
 

Os personagens em computação gráfica são maioria e em quase todas as cenas um único humano, no caso Mogli, interage com eles. Eu gostei de todos os efeitos utilizados, a tecnologia tem proporcionado aos produtores de filmes maneiras fantásticas de contarem histórias e os animais são bem realistas assemelhando-se aos humanos.
 

Não é perfeito e em alguns pontos possui cenas dramáticas que não convencem muito, talvez, porque tudo acontece muito rápido. Entendi a relação que Mogli tem com sua família de lobos, mas num momento do filme ele se afasta de forma muito rápida e não senti o peso dramático ou o sentimento de saudade de sua família demonstrado em tela. Em contrapartida o caráter dos personagens são bem apresentados em tela e ganham forma na narrativa.  

Mogli: o menino lobo é um filme muito bom, capaz de divertir todo o público. É uma aventura muito bonita de se assistir em 3D, mas nunca é obrigatório. Tem personagens carismáticos e é ambientado numa linda floresta. Espero que tenha continuação, pois muitas histórias boas ainda podem ser contadas.
 

domingo, 17 de abril de 2016

INTERNET: Medida de limitação do consumo de dados no Brasil é preocupante!



Chefões da Anatel aparentemente se uniram com as grandes empresas de telecomunicações para aplicarem suas medidas abusivas contra o consumidor e ganharem mais dinheiro. Aqui vemos uma das piores faces do capitalismo ou melhor da ganância humana que justifica a exploração humana sem consequências.
 

A partir do início do próximo ano (2017) as grandes empresas irão funcionar integralmente com base no modelo de compra de dados em que o cliente irá escolher planos que limitam a quantidade de dados utilizados por mês. Que coincidência essa medida ser anunciada numa época em que grandes sites que precisam de grandes consumos de dados tais como Netflix, youtube, vimeo, etc, vem ganhando cada vez mais destaque no país. Que coincidência as mesmas empresas que distribuem a internet, também distribuem serviços de TV a cabo por assinatura e o Netflix, youtube dentre outros serem concorrentes. Quando o assunto envolve muito dinheiro acho que não existem muitas coincidências não é mesmo?
 

Raciocinarei segundo a minha lógica e opiniões pessoais. Segundo a Anatel e as empresas beneficiadas no esquema o usuário só tem a ganhar, pois o “usuário comum” que não consome muitos dados irá contratar um pacote com pouco limite e pagará menos e seguindo essa lógica o usuário que consome muita coisa na internet pagará mais. Justo não? É óbvio que não, pois não vai ser isso que acontecerá, não sejamos ingênuos justiça e empresas são palavras paradoxais. Provavelmente o que acontecerá é que a maioria das pessoas vão ter que pagar mais para continuarem acessando os conteúdos que gostam, pois estamos a mercê das práticas das empresas e da Anatel que não se importa com o consumidor.
 

Mas os países “desenvolvidos” já oferecem pacotes de dados e o Brasil só está se integrando ao modelo de países de “primeiro mundo” não é mesmo? Bem, no dia em que o Brasil oferecer uma saúde pública de qualidade, educação pública de qualidade, segurança, reduzir as desigualdades sociais, talvez poderá oferecer uma internet em que os cidadãos mais pobres possam pagar sem ter que deixar de comer. Enquanto isso não acontece essa medida é uma grande exploração por parte das empresas.
 

Atualmente pagamos muito por internet mesmo ela sendo “ilimitada”, nossa internet está longe de ter a qualidade de países considerados desenvolvidos, com a limitação de dados pagaremos mais por uma internet de péssima qualidade e ainda por cima assumidamente limitada.
 

A justiça nem sempre é decidida por homens justos.